Barbara Paes: “plataforma geoespacial do Pacto é fundamental para que possamos analisar áreas prioritárias para restauração, conservação e manutenção de serviços ecossistêmicos”

Por que uma plataforma do pacto? E qual a sua importância?

“Como ferramenta para integrar suas diversas iniciativas, o Pacto utiliza um sistema baseado em WebGIS para registrar e acompanhar as ações de restauração, incluindo sua localização geográfica e metodologias de restauração. 

Atualmente contamos com mais de 140 mil hectares de projetos de Restauração! 

Esta ferramenta é fundamental não apenas para reportar o projeto, mas também para garantir nossa visão compartilhada no alcance de metas por meio do aumento da escala da restauração, uma vez que foi estabelecida uma governança de dados a qual inclui um fluxo de informação com a interoperabilidade de plataformas de forma que ao reportar para o Pacto garantimos que esta informação será disponibilizada para a Plataforma Nacional (Observatório da Restauração e Reflorestamento) e internacional (Ferm e Restor). Possibilitando, assim, análises que indiquem áreas prioritárias para conservação, restauração, manutenção de serviços ecossistêmicos, compreender impactos das condições locais e regionais no que concerne ao sucesso da restauração, lacunas de atores e nos elos da cadeia da restauração, entre outros.”

 

Como os membros podem contribuir com dados para a plataforma?

“Recebemos informações de todos os membros do Pacto que tenham áreas em restauração ou restauradas na Mata Atlântica brasileira. 

Compilamos as áreas em formato vetorial, garantindo que mantenham uma tabela de atributos com informações gerais sobre os polígonos de restauração. 

Os membros interessados em contribuir com essa iniciativa podem entrar em contato pelos e-mails [email protected] e [email protected] para receber todas as orientações para o cadastro.”

 

Quais as funcionalidades da plataforma? E qual é o seu diferencial?

As principais funções da plataforma vão além do cadastro das áreas de restauração. Dá para associar cada área ao limite da propriedade e às características ambientais do local, além de visualizar diferentes camadas ambientais e de ocupação da Mata Atlântica, como terras indígenas, unidades de conservação, reserva legal, entre outros.

A plataforma também permite acompanhar o quanto falta para alcançar a meta de restauração da Mata Atlântica, o que já foi mapeado pelo Pacto, as principais técnicas utilizadas na restauração e o ranking dos 5 estados e municípios com mais áreas restauradas.

Outro destaque é o fórum de troca de saberes, onde os membros podem discutir temas diversos relacionados à restauração e compartilhar experiências e conhecimentos.

 

Visite a plataforma: https://pacto.geobit.com.br/

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