©️ José Amarílio Jr./TNC
Estratégia de atuação
O Pacto atua como catalisador de ações para restauração florestal nos 17 estados que abrigam a Mata Atlântica, tendo sua estratégia definida pelo Conselho de Coordenação, segundo as prioridades de cada período. Atualmente, o movimento prioriza a atuação em três linhas principais: Territórios Certificados, Comunicação e Capacitação e Monitoramento Multidimensional.
Banco de Dados e Monitoramento das Áreas em Restauração
Cadastro e atualização das áreas em processo de restauração e inserção dessas áreas no Banco de Dados do Pacto e Integração com Observatório da Restauração e Reflorestamento. Essa ação inclui a capacitação dos membros na utilização e alimentação da Plataforma do Pacto e publicação de protocolos de monitoramento e capacitação dos membros para aplicar monitoramento via sensoriamento remoto. Monitoramento da Biodiversidade e status das áreas em processo de restauração.
Políticas públicas
Realização de debates com as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e de Agricultura para implementação de protocolos de Restauração e de Monitoramento gerados pelo Pacto, assim como participação na criação de políticas e programas de PSA e de Restauração. Prover apoio à Proveg e à elaboração e implementação do Planaveg, promover a articulação com a Conaveg e Ibama para destravar incentivos financeiros para a agenda de restauração.
Economia da Restauração
Dialogar e engajar empresas, ONGs, instituições de pesquisa e governos que têm ações e metas de restauração para avaliar a demanda por insumos e serviços e organizar todos os elos da cadeia produtiva junto aos membros do Pacto, gerando oportunidades de negócios, trabalho e renda, e dando visibilidade aos parceiros,fazendo a inclusão dos mesmos na plataforma Vitrine da Restauração. Promover a criação de um programa pré-competitivo para resolver os gargalos para aumentar a escala da restauração e com isso garantir que os investimentos, compromissos e metas de restauração sejam atingidos com sucesso. Sistematizar e atualizar os custos da restauração no Brasil.
Sistemas agrofloretais (SAFs)
Sistematização e organização de informações de membros do Pacto que atuam com SAFs de modo que se possa prever a produção de produtos oriundos dessas áreas e ter maior poder de barganha na sua comercialização.
Capacitação e Comunicação
Oferecer cursos de capacitação para os membros do Pacto e implementadores locais através de uma Plataforma Nacional de Capacitação, junto à Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) – Dispersar. Divulgar as ações e resultados da restauração na prática, através de relatórios, Policy Brief, artigos científicos, vídeos, podcasts e campanhas.
Certificação de Projetos para Carbono e troca de experiências e conhecimentos
Facilitar a certificação de projetos de restauração em créditos de Carbono em territórios prioritários, de modo que os membros e parceiros possam desenvolver e implantar projetos de carbono de alta qualidade e comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário. Promover troca de experiências e conhecimento entre as organizações que desenvolvem e implementam projetos nos territórios certificados.
Secretariado, representação institucional e engajamento
Aumentar a capacidade gerencial e operacional da Secretaria Executiva do Pacto, fortalecer a articulação e engajamento de seus membros, atrair novas entidades e fortalecer as Unidades Regionais e Grupos de Trabalho. Participando de instâncias representativas, comunicando seus resultados, e realizando assembleias gerais e reuniões.