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Geração de empregos com restauração segue repercutindo na mídia

Estudo revelou potencial da cadeia da restauração ecológica de gerar 2,5 milhões de empregos para recuperação da vegetação nativa, até 2030

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Manchetes sobre estudo repercutiram na mídia

Mais de dois meses após ser publicado na revista People and Nature, o estudo que revela o potencial da restauração ecológica de gerar até 2,5 milhões de postos de trabalho no Brasil, até 2030, segue repercutindo na mídia nacional.

A publicação mais recente a se aprofundar na revelação foi a revista Superinteressante, que produziu, já na segunda metade de agosto, uma das matérias mais completas sobre o tema até agora. 

A pesquisa foi destaque em veículos como o jornal Valor Econômico, a revista Exame, o canal de TV CNN Brasil, no portal e podcast Um Só Planeta, além do jornal O Globo, primeiro a publicar os resultados do estudo, por meio do blog da jornalista Miriam Leitão.

Publicada no perfil do Pacto no Instagram, a reprodução da notícia do blog da jornalista recebeu o maior número de interações registrados nos últimos 12 meses na plataforma do movimento.

“A repercussão dos resultados do estudo, na atual situação econômica e social do país, demonstram o interesse que a retomada verde e a expansão da cadeia da restauração despertam no momento em vários setores produtivos”, diz Ludmila Pugliese, coordenadora nacional do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e coautora do estudo.

Restauração e renda

O estudo inédito mostra que, se o Brasil cumprir a meta de restaurar 12 milhões de hectares até 2030, podem ser gerados de 1 milhão a 2,5 milhões de postos de trabalho diretos na cadeia da restauração de ecossistemas. 

Para comparação, a área a ser restaurada no país equivale a 80 mil parques do Ibirapuera, em São Paulo, 50 mil lagoas Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro (RJ), ou 60 mil lagoas da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).

Publicado na revista britânica, o estudo mostra que a restauração florestal ativa tem capacidade de gerar 42 empregos, a cada 100 hectares restaurados.

Levando-se em consideração os cenários do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), de executar entre 20% e 50% de restauração ativa, com plantio de mudas e sementes, chega-se à possibilidade de geração de até 2,5 milhões de postos de trabalho.

A pesquisa foi realizada em 2020, de forma online, com 356 instituições da cadeia da restauração distribuídas em 25 unidades da federação. O levantamento deu origem ao portal Vitrine da Restauração, disponível para acesso público pelos canais digitais da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica.

O estudo possibilitou também a elaboração de um Sumário para Políticas Públicas, que busca embasar iniciativas para ampliação da escala da restauração de ecossistemas no Brasil. O documento coloca em evidência oportunidades que transformem a restauração em uma atividade econômica vibrante e consolidada, expressando seu potencial de gerar benefícios críticos para o bem-estar da população e para a natureza, durante a Década da Restauração de Ecossistemas da ONU.

O levantamento foi realizado pela Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica, Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Aliança pela Restauração na Amazônia e Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, com apoio de importantes instituições da agenda de restauração do Brasil, como a The Nature Conservancy Brasil e World Resources Institute Brasil.

Acesse o artigo (em inglês).

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