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Mulheres de ImPACTO – Terceira Temporada Lute como uma Garota!

A ativista Greta Thunberg se tornou símbolo de luta contra o aquecimento global, exigindo dos líderes mundiais presentes na 24ª conferência da ONU sobre o clima na Polônia decisões mais efetivas no combate as mudanças climáticas.

Na data em que comemoramos o dia Internacional da Mulher convidamos você para conhecer a terceira série do Blog Mulheres de ImPACTO.

Nosso objetivo é dar visibilidade a iniciativas de restauração lideradas por mulheres que vem inovando na forma de atuar, buscando não apenas a restauração de paisagens, mais de pessoas e realidades.

Pegue esses exemplos como sementes de restauração, e faça sua parte.

Restaure como uma garota!

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SEMENTES DE RESTAURAÇÃO – DESAFIOS NA CIÊNCIA

Mulheres representam cerca de 41% da força de trabalho, mas ocupam somente 24% dos cargos de gerência no Brasil. Na área acadêmica, a desigualdade de gênero se repete: as mulheres são maioria nos cursos universitários (59,9%, em 2015), mas são os homens que dominam, sendo maioria no corpo docente (54,6%), com 64% das bolsas de produtividade e pesquisa do CNPq .

Uma análise do perfil dos membros da Academia Brasileira de Ciências mostrou que, em sua maioria (85%), são oriundos da região Sudeste e pertencem ao gênero masculino (86,8%). A comparação do número de publicações entre homens e mulheres, no Brasil, constatou que elas publicaram metade dos artigos entre 1995 e 2015.

Já nas áreas de conhecimento, as mulheres estão sub-representadas em todas elas, estando presentes em maior número nas áreas biológicas, com 25%, e em menor nas engenharias, com apenas 1%. O balanço da participação das mulheres na II Conferência Brasileira de Restauração Ecológica (2018) mostra a continuidade do padrão: das 125 palestras nas mesas redondas, 42 (33,6%) foram proferidas pelas mulheres e 83 (66,4%) por homens, sendo comum o mesmo palestrante homem mais de uma vez.

As diferenças também aparecem na composição racial, constatado na análise dos currículos da Plataforma Lattes que declaram raça e cor, onde 79% são de pessoas brancas. Assim como acontece nos ambientes naturais, a diversidade favorece o aumento da resiliência dos ecossistemas.

A busca da equidade perpassa todos os setores da sociedade, que precisa promover a diversidade e diminuir as desigualdades.

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